HEMATOLOGIA CLÍNICA

Você sabia que seu pet também tem tipo sanguíneo? 

Assim como os humanos, os cães e gatos possuem sistemas de grupos sanguíneos conhecidos. São eles o sistema DEA nos cães e o AB nos gatos.  

Os cães apresentam oito tipos sanguíneos: DEA 1.1 e 1.2 e DEA 3 a 8. Os mais frequentes são os DEA 1.1 e 1.2  presentes em cerca de 60% da população canina, os chamados Grupo A positivos. 

Os demais tipos, menos importantes do ponto de vista transfusional, compõem o chamado grupo A negativo. 

Diferente dos humanos e dos gatos, os cães não reagem na prova de compatibilidade feita para a primeira transfusão sanguínea e por isto, não é necessária a prova para a primeira transfusão do cão. No entanto , a classificação dos grupos sanguíneos em bancos de sangue é um importante critério para a seleção de doadores.

O sistema AB dos gatos tem nome parecido com o ABO humano mas é diferente dele.  Os gatos podem ser A, B ou raramente AB. O tipo A é o mais frequente entre os gatinhos de pêlos curtos e de pêlos longos (sem raça definida) e as reações devido as transfusões de sangue incompatíveis ocorrem desde a primeira transfusão podendo ser graves e fatais se um gatinho do tipo B receber inadvertidamente sangue do tipo A. 

Sendo assim, para toda transfusão de sangue em gatos é essencial a realização das provas de compatibilidade sanguínea e valorosa a classificação do tipo sanguíneo sobretudo na seleção dos gatos doadores de sangue. 

Incopatibilidade sanguínea entre papais e mamães também é observada na espécie felina e representa importante causa de morte de filhotes recém nascidos podendo ser minimizada pela classificação do grupo sanguíneo dos pais antes do acasalamento. 

A imuno hematologia veterinária é a especialidade que permite a classificação dos grupos sanguíneos e com base nela, a escolha dos doadores e das bolsas de sangue total ou de derivados como plasma e concentrados de hemácias para transfusões seguras e que atendam às necessidades específicas do animal. 

Muitos são os casos em que os nossos amiguinhos precisam de sangue, como em cirurgias e traumas com grande perda sanguínea. Porém, a doença renal, que é cada vez mais frequente, tem sido a maior causa de transfusões em cães e gatos.

Seu pet pode ser um doador de sangue!

Para saber mais detalhes sobre o tipo sanguíneo do seu pet, se ele pode ser um doador ou sobre transfusões sanguíneas, entre em contato conosco. No Inpa possuímos serviço especializado para melhor atende-los.

FISIOTERAPIA

Com os resultados da fisioterapia humana foi visto que poderia trazer benefícios para área veterinária e com isso surgiu à “Fisioterapia Veterinária”.

A Fisioterapia é o uso de recursos físicos para obter a cura, restaurar a saúde e a capacidade funcional em determinadas patologias.

Processo fundamental para melhorias e desenvolvimento motor do seu animal.

Iniciou nos Equinos em 1970 e se deu um bom progresso, desde então foi realizado em animais de pequeno porte havendo um grande retorno.

Através da Fisioterapia Veterinária, é possível manter ou desenvolver a autonomia funcional do animal, gerando saúde e proporcionando qualidade de vida ao paciente.

É indicado em pacientes com problemas de:

Artroses; artrites; rupturas de ligamento; displasia; luxação; fraturas; hérnia de disco; problemas neurológicos (paralisias, paresias, paraplegias, etc); lombalgias, neurites, todos os problemas relacionados com a coluna e articulações em geral, além de todos os casos de pós-operatórios e neurológicos; fraqueza muscular.

Os programas nutricionais de emagrecimento apresentam ótimos resultados quando associados à fisioterapia. A constipação e dificuldade de micção também podem ser tratadas pelo fisioterapeuta.   

São feitos alguns exercícios terapêuticos com bolas, alongamentos, atividades na piscina e massagens, para que gere um alívio na dor do paciente.  Podendo atuar de forma curativa, preventiva e reabilitadora.

Técnicas utilizadas:

  • Ultra-som
  • Laser
  • Ultra-Violeta
  • Microondas
  • Ondas-Curtas
  • Correntes Elétricas
  • Correntes Eletromagnéticas
  • Crioterapia
  • Exercícios de fortalecimento, propriocepção e alongamento

Em alguns casos seu animal pode apresentar alguma doença que dificulte sua locomoção, sendo assim a reabilitação com a fisioterapia tem se apresentado bastante positiva para que não ocorram traumas pós-cirúrgicos. Além disso, é importante ressaltar que deve ser aplicada de acordo com a necessidade de cada um.

É importante acompanhamento de um cardiologista em alguns processos, administrando medicação pra que o animal possa ter um bom rendimento em suas atividades.

ENDOCRINOLOGIA

A endocrinologia veterinária é a especialidade que estuda as glândulas e os tecidos responsáveis pela secreção e modulação de substâncias reguladoras do organismo (hormônios) e sua interrelação com outros órgãos nos animais. As principais glândulas secretoras de hormônio são tireoide, adrenais (também chamadas de suprarrenais), hipófise, pâncreas, hipotálamo e paratireoides. 

Assim como vem ocorrendo nas outras áreas da medicina veterinária, a endocrinologia tem sido cada vez mais tema de pesquisa e estudo . Em decorrência disso,  as doenças têm sido diagnosticadas cada vez mais precocemente, aumentando assim as chances de compensação clínica e sobrevida de nossos pacientes. Mais recentemente foi descoberto que o tecido adiposo é um importante órgão secretor de hormônios e por isso tem sido alvo de pesquisa na busca pelo controle e prevenção da obesidade. 

Os distúrbios hormonais e metabólicos são cada vez mais comuns nos animais. As doenças endócrinas são de caráter crônico e podem levar os animais ao óbito se não diagnosticadas a tempo e tratadas de forma adequada. As endocrinopatias mais comuns no cão e no gato são: hiperadrenocorticismo (também chamada de síndrome de Cushing), diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo. Outras incomuns, porém, não raras, são: diabetes insipidus, insulinoma, síndrome de Addison, hiperparatireoidismo, entre outras. 

Vale lembrar que a obesidade também é uma doença de origem e consequência endócrinas. Animais com estilo de vida mais sedentário e que recebem alimentação inadequada podem desenvolver sobrepeso ou obesidade, com aumento nos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, resistência à insulina que é o hormônio que diminui os níveis de glicose no sangue, além de produzir substâncias pró-inflamatórias que irão agir em articulações, rins, coração e pele.   

Os tutores devem se preocupar se notarem perda ou ganho de peso significativo em seus pets. Outros parâmetros a serem observados são: ingestão hídrica, frequência urinária, apetite, comportamento, pele e pelagem. Alterações intensas nesses quesitos podem estar envolvidas com um distúrbio hormonal e um médico veterinário com experiência em endocrinologia deve ser procurado.

DERMATOLOGIA

As doenças da pele correspondem a grande parte dos atendimentos em cães e gatos na rotina da clínica veterinária. A dermatologia veterinária é uma área dentro da medicina veterinária que atua diagnosticando e tratando afecções na pele, pelos, unhas e orelhas. Dentre as principais dermatopatias estão as doenças ocasionadas por ácaros, fungos, bactérias, as dermatopatias autoimunes e as alérgicas.  Casos de dermatites alérgicas possuem alta frequência de atendimento e dentre as principais causas estão a picada de ectoparasitas como, por exemplo as pulgas e os carrapatos, a hipersensibilidade alimentar e a dermatite atopica. A diferenciação entre elas, assim como a exclusão de outras causas de lesões cutâneas, são muito importantes para a instituição do tratamento correto,

exame parasitológico de raspado cutâneo de cão com demodiciose contendo ácaros do gênero demodex

 Outras doenças apresentadas nos pets como doenças endócrinas, deficiências nutricionais, infecciosas, paraneoplásicas e alguns distúrbios comportamentais também podem apresentar manifestações cutâneas. Algumas doenças na pele dos pets também podem ser zoonoses (doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos).

O diagnóstico correto e precoce é muito importante para o sucesso do tratamento. É necessária a avaliação da saúde geral do paciente e a realização de exames dermatológicos como o exame parasitológico de raspado cutâneo, impressão com fita de acetato, exame citológico, tricograma, avaliação com a lâmpada de wood, cultura microbiológica e biópsia de pele, de acordo com a indicação de cada caso e tipo de lesão apresentada pelo paciente. Associados a esses exames, dados do paciente como, seu histórico, informações sobre o ambiente em que vive, alimentação, banhos, presença de contactantes, evolução da doença e se o paciente se coça e qual frequência e intensidade são importantes para a obtenção do diagnóstico e dessa forma, a instituição do tratamento indicado para cada caso.

lesão na pata de canino diagnosticado com demodiciose

Se seu pet apresentar coceira, falhas de pelo, vermelhidão na pele, descamação, nódulos, pústulas, alteração na coloração da pele ou outras lesões, procure um atendimento em dermatologia veterinária.

CLINICA GERAL

Este segmento da Medicina está se tornando cada vez mais raro. Vivemos um momento em que as especialidades clínica estão crescendo cada vez mais. De certa forma isso é de extrema importância, mas o especialista não pode orientar questões que envolva uma equipe multidisciplinar, esse papel cabe ao clínico geral.

Para entendermos o papel do clínico geral será preciso ter em mente que clínica geral e especialidades não são entidades distintas, mas que se complementam. 

É como se fossemos assistir a uma orquestra. Podem estar presentes inúmeros músicos, mas via de regra, haverá somente um maestro.

De certa forma, é assim que deveria funcionar a clínica médica. O Clínico Geral atuando como regente de uma orquestra que pode envolver inúmeros outros médicos especialistas, cada um exercendo o seu papel, como cada músico toca seu instrumento. O regente, nesse caso o clínico, reúne todas as informações, filtra, julga e define os melhores passos a serem dados na conduta de cada caso. 

Naturalmente que seguir a orientação dos especialistas é fundamental quando se pretende realizar um trabalho em equipe, mas o julgamento final caberá ao Clínico.

Outra questão importante quanto à clínica médica é cultural, pois só procuramos o médico ou o veterinário quando estamos nos sentindo mal ou quando vemos que nossos animaizinhos não estão bem. Isso é extremamente perigoso, uma vez que alguns problemas simples e muitas vezes sem sinais clínicos pode tornar-se grave se não for diagnosticado em tempo.

Há também uma questão ética, visto que o Conselho de Ética Veterinária proíbe a prescrição de medicamentos sem o prévio exame físico do paciente.

Casos emergenciais deverão ser sempre tratados com a importância que merecem e o animal deverá ser sempre levado imediatamente para atendimento na clínica. A consulta por telefone ou qualquer outro meio que não o presencial leva à perda de tempo, suspeitas diagnósticas inconclusivas e pode representar risco importante à vida do animal.

Leve seu animalzinho para visitas clínicas regularmente, a prevenção é sempre o melhor caminho.

CARDIOLOGIA VETERINÁRIA

Os cães de meia idade (a partir de 5-6 anos) e idosos de raças pequenas apresentam frequentemente  doenças valvulares degenerativas chamadas de endocardioses e  ainda arritmias. Já os  cães de raças grandes são mais acometidos por doenças na musculatura cardíaca como a cardiomiopatia dilatada e arrimias  podendo também apresentar a endocardiose valvular em menor frequencia.

 Os gatos podem desenvolver a cardiomiopatia hipertrófica felina (CHF), a cardiomiopatia dilatada felina (CDF), ambas doenças que acometem a musculatura cardíaca, cuja evolução ocorre de forma silenciosa, manifestando-se somente quando já se encontra na sua forma mais grave. Os gatos podem raramente  ser acometidos por dirofilaria e arritmias.

Atualmente todos os animais, principalmente os que habitam mesmo que esporadicamente as áreas endêmicas (litoral e regiões de serra) podem ser parasitados pela Dirofilaria immitis. A Dirofilaria  é um verme que se instala no tronco principal da artéria pulmonar e artéria pulmonar direita, provocando lesões em parede dos vasos pulmonares, podendo migrar para átrio direito e veia cava caudal. Esta parasitose é transmitida pela picada de mosquito.

Patologias crônicas em trato  respiratório superior e inferior como bronquite, estenose de traquéia, enfisema pulmonar, estenose de narina, palato prolongado e outras   ocasionam em diferentes graus uma sobrecarga do lado direito do coração e consequentemente  o aumento das dimensões do órgão alem de sintomas respiratórios como ronco, tosse, dificuldade de respirar, cansaço e intolerância ao exercício.

Cães ou gatos devem ser avaliados pelo cardiologista a partir dos 5-6 anos de idade independente se apresentam ou não sintomatologia como dificuldade de respirar, cianose (língua roxa), cansaço, desmaios (síncopes) e tosse.

Animais jovens também devem ser avaliados caso apresentem os mesmos sintomas mencionados anteriormente, podendo ser portadores de cardiopatias congênitas. 

A avaliação cardiológica é necessária em todos os animais que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos que requeiram anestesia geral, mesmo os que não apresentem sintomatologia.

 Os distúrbios cardíacos em sua maioria evoluem de forma silenciosa e por isso o exame clinico de rotina é importante no seu diagnóstico precoce. Caso o animal apresente sopro na ausculta e/ou ruídos em campos pulmonares, este deverá ser encaminhado para uma avaliação cardíaca visando o diagnóstico, estadiamento da doença e prescrição do tratamento adequado.

A tosse é um sintoma comum de doenças cardíacas e pulmonares em cães e muitas vezes se assemelha a um engasgo, podendo ser associado erroneamente a outras doenças por seus tutores.

Os animais cardiopatas devem retornar para reavaliação   anual, semestral ou   trimestral dependendo do estagio e da evolução da doença cardiaca.

Na reavaliação serão reajustadas as doses e as frequências das medicações a fim de oferecer melhor qualidade de vida e longevidade.

A avaliação cardiológica completa necessita de outros exames auxiliares como os de sangue e exames complementares como a ecocardiografiaDoppler, eletrocardiografia (ECG), aferição de pressão arterial sistêmica (PAS) e radiografia torácica. A ecocardiografiaDoppler  é um exame de imagem fundamental para a avaliação de todas as estruturas anatômicas, das dimensões cavitarias, fornecendo importantes informações sobre função sistólica (contração) e diastólica (relaxamento), fundamentais para o estagiamento da doença e posterior tratamento.

O eletrocardiograma é um exame de representação gráfica da atividade elétrica do coração que detecta as arritmias provocadas pelas patologias cardíacas e também as provocadas por alterações nos principais eletrólitos.

A aferição da pressão arterial sistêmica permite avaliar a presença de hipertensão comum nos animais endocrinopatas e também de hipotensão.

A radiografia torácica ajuda a diferenciar a origem dos sintomas comuns as patologias cardíacas e as do trato respiratório, podendo o mesmo paciente ser portador de ambas, sendo necessária uma abordagem terapêutica diferenciada.

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ANESTESIA

A Anestesiologia vem desenvolvendo um papel essencial na medicina veterinária, auxiliando a realização de procedimento cirúrgico e/ou ambulatorial de maneira mais segura e efetiva. Com a realização de tranquilização, sedação e/ou anestesia e analgesia espera-se promover no paciente menor estresse, desconforto e dor com diminuição de ocorrência de efeitos indesejáveis.

A avaliação pré-operatória de um paciente é realizada pelo médico veterinário anestesista e equipe. E de acordo com essa avaliação, haverá escolha da melhor técnica a ser executada e dos fármacos mais adequados para o caso específico. Além disso, o anestesista é responsável pela monitoração dos parâmetros vitais do paciente, estando apto a realizar manobras necessárias para a preservação da vida.

Atualmente, com a chamada anestesia balanceada há a utilização da combinação de diferentes classes de fármacos anestésicos com o objetivo de se aproveitar as melhores características de cada e diminuir assim os efeitos indesejáveis. Além da anestesia balanceada, o anestesista pode promover analgesia multimodal, através da utilização de diferentes fármacos que atuarão em locais diferentes de transmissão da dor, reduzindo portanto os efeitos adversos de cada um e minimizando a necessidade do incremento de analgésicos opióides no período pós-operatório, por exemplo.

Existem inúmeras técnicas que podem ser utilizadas num procedimento anestésico-cirúrgico tais como: aplicação de anestesia infiltrativa local e anestesia regional, Anestesia Parcial Intravenosa (PIVA), Anestesia Total Intravenosa (TIVA), Anestesia Inalatória. Essas técnicas podem ser utilizadas de maneira isolada ou combinada de acordo com o tipo de procedimento a ser realizado e principalmente de acordo com o paciente. O procedimento anestésico é sempre individualizado.

Os pets (assim como os humanos) antes de serem anestesiados devem ser avaliados clinicamente e realizar exames pré-operatórios para que se determine o estado geral desse paciente (identificando a existência de enfermidades pré-existentes) e assim prepara-los adequadamente para o procedimento. Na maioria das vezes, a solicitação desses exames é realizada pelo médico veterinário clínico podendo o anestesista e/ou cirurgião na avaliação pré anestésica/cirúrgica solicitar outros exames complementares. O intuito é de sempre minimizar riscos desnecessários.

ACUPUNTURA

Acupuntura é uma ciência que remonta mais de 5.000 anos.

Define-se acupuntura como forma de medicina milenar, de origem oriental. No Brasil, tem sido usada nos últimos dez anos com resultados na medicina veterinária, principalmente nas doenças crônicas em geral e as que não tenham tratamento através de remédios farmacêuticos.Define-se acupuntura como forma de medicina milenar, de origem oriental. No Brasil, tem sido usada nos últimos dez anos com resultados na medicina veterinária, principalmente nas doenças crônicas em geral e as que não tenham tratamento através de remédios farmacêuticos.Define-se acupuntura como forma de medicina milenar, de origem oriental. No Brasil, tem sido usada nos últimos dez anos com resultados na medicina veterinária, principalmente nas doenças crônicas em geral e as que não tenham tratamento através de remédios farmacêuticos.

Prática comumente utilizada na China para tratamento das mais diversas afecções nosológicas, a Acupuntura é considerada no Brasil como terapêutica alternativa, auxiliando na recuperação de pacientes, sejam eles animais ou humanos.

De forma a esclarecer o mecanismo de ação desta terapêutica, pode-se dizer que a acupuntura interfere no fluxo energético do corpo, buscando estabilizar estas energias, permitindo que o organismo reaja de forma mais equilibrada na sua recuperação.

Entende-se que a estimulação dos pontos específicos, ativa canais energéticos ligados aos meridianos do corpo, além de estimular o sistema nervoso, liberando neurotransmissores que agem tanto de forma local como sistêmica.

A cessão de acupuntura consiste na estimulação de pontos específicos do corpo, sendo para isso utilizados imas, ventosas, cristais, agulhas e outros. Na Medicina Veterinária, o mais comumente utilizado são as agulhas, que podem ser aplicadas de forma simples ou em associação com outros elementos como o uso de calor na agulha ou estímulos elétricos.

Podendo ser utilizado, também:

  • Moxabustão
  • Martelo de sete pontas
  • Remédios fitoterápicos
  • Laser

Culturalmente, entende-se que a acupuntura é utilizada somente para afecções osteo-articulares. Na verdade, este mecanismo pode ser aplicado à praticamente todas as afecções, tais como:

  • doenças renais
  • doenças do trato respiratório
  • doenças reumáticas
  • doenças ortopédicas
  • doenças neurológicas
  • distúrbios comportamentais
  • distúrbios endócrinos
  • neoplasias
  • distúrbios musculares
  • problemas de trânsito intestinal
  • cardiopatias
  • doenças do sistema imune
  • doenças do sistema nervoso central e periférico
  • e outros


O INPA oferece este serviço há mais de 25 anos, sendo um dos hospitais pioneiros a implantar esta prática no Brasil. Como parte ativa da nossa rotina clínica, a acupuntura já ajudou na recuperação de centenas de animaizinhos com os mais diversos processos patológicos

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Na consulta com o Acupunturista, traga consigo todos os exames que o animal já realizou, como exames de sangue, urina e principalmente de imagem como radiografias, ultrassonografias, tomografias e outros.